SESSÃO DE PÔSTERES


INFECÇÃO COM RISCO DE TRANSMISSÃO VERTICAL E TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL
Autor(es): Isabel Cristiane Kuniyoshi, Geórgina Claudia Magalhães de Lima, Virgínia Braz da Silva, Fernanda Soares Aurélio, Lorena Cristina Brito do Nascimento


Introdução: Os fatores pré-natais que causam a perda auditiva são vários e dentre eles encontramos as infecções congênitas. Algumas infecções adquiridas pela mãe podem atingir o feto por via placentária, podendo causar lesões variadas, incluindo perda auditiva neurossensorial de grau profundo (Complexo TORCHS: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis) e apesar da incidência de infecções congênitas e perinatais ser variável em diferentes populações, elas podem ocorrer em 10% de todos os nascidos vivos. Objetivo: Caracterizar os resultados da triagem auditiva neonatal quanto ao tipo de infecção com risco de transmissão vertical apresentada pela mãe e tipo de indicador de risco para audição apresentado pelo recém-nascido. Material e Métodos: Estudo transversal. Participaram 65 recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção com risco de transmissão vertical na gestação, submetidos a triagem auditiva neonatal no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, por meio das emissões otoacústicas evocadas transientes e potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático. A coleta de dados foi realizada em entrevista com os pais, consulta ao prontuário materno, do recém-nascido e banco de dados da triagem. Resultados: Das mães infectadas 35,4% apresentaram malária e 27,7% toxoplasmose. Os recém-nascidos apresentaram média de peso de 3151 gramas , 38 semanas de idade gestacional; 27,7% apresentou indicador de risco associado e 1,5% falharam na triagem auditiva. Conclusão: A malária seguida da toxoplasmose são as infecções com risco de transmissão vertical prevalentes nas mães atendidas e a prevalência de falha na triagem auditiva é de 1,5%.


Dados de publicação
Página(s) : p.5339